O TDAH é um transtorno bastante comum, especialmente na infância. Estudos nacionais e internacionais estimam que 3% a 7% das crianças em idade escolar apresentem TDAH, isto é, a cada 100 crianças, 3 a 6 podem desenvolver o problema. Para citar alguns dados, a prevalência mundial do TDAH foi estimada em 5,29%. Estudos nacionais nos municípios de Porto Alegre e Rio de Janeiro encontraram valores estimados em 5,8% e 8,6% respectivamente.
Ele parece ser mais frequente no sexo masculino, com razões que variam de 2 a 9 meninos acometidos para cada menina, fato que provavelmente é explicado pelo predomínio de sintomas de desatenção no sexo feminino, determinando uma diminuição dos encaminhamentos por não incomodar a família ou a escola.
Cerca de 60% das crianças acometidas seguirão com o diagnóstico na idade adulta, determinando uma prevalência nessa faixa etária ao redor de 3-4 %.
Além disso, estima-se que aproximadamente 2 em cada 3 crianças com TDAH apresentem sintomas correspondentes a um ou mais outros diagnósticos, como por exemplo depressão, ansiedade, transtornos de aprendizagem e outras alterações comportamentais.